segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Proa, revista de antropologia e arte da Unicamp



(...) Na busca de um fio condutor, diria que existe um elemento que perpassa todo o meu trabalho enquanto artista plástica: o corpo como receptáculo capaz de condensar marcas vivenciais – sejam elas memórias do nascimento, de desejos, sofrimentos ou outras -, a partir das quais se podem elaborar experiências estéticas.

(...) Existe, do ponto de vista temático, um fio condutor perpassando a maioria de meus trabalhos ao longo destes 14 anos: o corpo-memória e seus vários desdobramentos, sintetizados em 6 fases de minha produção plástica.

(...) A quarta fase, Corpo simbiose – o fogo do laço, desenvolvida no mesmo ano, foi o momento de explorar a fusão dos corpos, construídos a partir de roupas de lã preenchidas e costuradas umas nas outras de forma a compor um conjunto orgânico. O corpo, aqui, voltou a aparecer, porém fragmentado - ora só o torso, ora os membros inferiores.

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