terça-feira, 15 de outubro de 2013

Transfiguração



Congo-born, France-based artist Olivier de Sagazan integrates painting, photography, sculpture and performance into a very unique hybrid practice! His existential performance series, "Transfiguration," involves the artist building layers of clay and paint onto his face and body and then shedding them to reveal "an animalistic human who is seeking to break away from the physical world."

domingo, 22 de setembro de 2013

SOBRE O CONCEITO DA FACE NO FILHO DE DEUS


Meu Avô: João.

“Onde cheira a merda cheira a ser.”  Antonin Artaud

Comovido e aterrado pela obra grandiosa de Romeo Castellucci, cheguei a ser consolado pela senhora ao lado, pois chorava sem parar. Não faz um ano que perdi meu avô e padrinho querido, vitimado por um câncer no cérebro. Quem já viveu processo semelhante sabe da perplexidade e esgotamento que a doença e a morte geram. Conhece o impacto da merda suja e inevitável que vaza das fraldas descartáveis. Conhece o olhar de quem está indo embora. Haja amor, haja paciência...

Mas isso é reminiscência pessoal e Castelucci vai mais além. A ele não interessa quem são os personagens, não existe história anterior ou posterior, apenas um conflito único e exaustivo: um filho vai trabalhar e é impedido por uma sucessão de ataques de diarreia do velho pai que já não consegue cuidar de si. Isso bastaria enquanto drama. Mas o autor insiste nestas ações: cagar, sujar, limpar. Piedade, amor ao próximo, sendo testados pela crueldade da repetição. O conflito permanece e é renovado a cada momento, até atingir um paroxismo trágico e que arrebenta os nervos dos personagens e do público. O cotidiano e comezinho atinge proporções apocalípticas e colossais. Como colossal é a face do Cristo que nos observa, ampliada no cenário, da mesma forma como observamos as ações no palco. Estaremos sendo julgados? Julgando? È a dimensão pública de uma crise íntima?


Sobre o conceito da face no filho de deus, é peça que se alinha com a genealogia da arte maldita e transformadora proposta por Artaud. A impressão é de ver realizado o teatro evocado pelo artista francês, que propunha o espetáculo como espaço para uma revolução não apenas estética, mas do homem e seu corpo. Um projeto de insurreição contra toda forma de controle institucional e normativo, um processo capaz de decompor o corpo para liberá-lo dos automatismos  que condicionam suas ações e o afastam de sua realidade. Liberdade e autoconsciência da ação. Prazer e dor de estar vivo.

Castellucci nos traz uma escatologia teatral em tempos nos quais questões éticas e sensíveis, relacionadas ao espírito e à religião, são substituídas pelo oportunismo violento do lucro e da sujeição humana com base na fé. Escatologia enquanto conjunto de histórias ligadas ao fim do homem e do mundo, presentes em muitas culturas. O escatol é também a substância presente nas fezes, responsável por aquele cheiro que evitamos e que Castellucci joga no ventilador, nos dutos de ar do teatro e nos sufoca. Transformando o teatro numa câmera de gás onde somos confrontados com o que não queremos ver, nem ouvir, nem pensar, nem cheirar. É o peso do tempo, a perda do controle sobre si, a morte, o fim...

Ao final, aquele rosto gigantesco do Salvator Mundi (forma de representação tradicional do Cristo que o mostra geralmente segurando um globo terrestre, aludindo ao apocalipse e o julgamento final) é rasgado, sujado e explodido por uma chuva de granadas lançadas por um exército de crianças, revelando a frase “você (não) é o meu pastor”. Ao dimensionar a tragédia do corpo com erosão das certezas filosóficas e espirituais na atualidade, Romeo Castellucci nos convida a uma desconstrução interior dolorosa e inevitável. Uma oportunidade única de sentir a pancada e a potência que o teatro pode ter. Um elogio aos caminhos abertos por Artaud. Um teatro que, ao ferir, cura. E, ao esmagar, liberta...

Por João de Ricardo

Encenador, performer e professor independente. www.processoshibridos.blogspot.com


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sobre PHC Vol IX - Um olhar pessoal

Depoimento da Paula Martins publicado no GRUPO PHC no Facebook:

No inicio eu não sabia direito o que eu estava fazendo lá.
Passei uma semana confusa, alguns meses em confusão. Estou tentando escrever alguns roteiros e passo por que alguns colegas chamam de desbloqueio criativo.

Confesso que andava abatida por toda confusão que começou no mundo, tanta gente se manifestando. Confesso que precisava parar e avaliar quem sou. Talvez eu só precisasse de um espaço, uma caverna, um local de comunhão, onde eu pudesse me sentir segura o suficiente para olhar para mim mesma.

"Que tipo de louco precisa estar em cena?"
Essa é uma das coisas que foi dita por João de Ricardo no primeiro dia de oficina que participei. E essa é uma das coisas que rodeava minha mente e que eu não conseguia perguntar. Foi quase um orgasmo ouvir isso, de tanta satisfação que emanou no meu ser.

No meu caderno eu tenho escrito: "troca - encontro - processo :

Trocamos os pertences com os colegas variadas vezes.
16 para ser numérica.
As trocas se deram de roupas, bolsas, casacos e miudezas como óculos de grau, cameras, meias. 
Eu mesma troquei (ofereci) meus três anéis e meu cristal de orientação.
Fui passando os anéis aos poucos conforme ia sentindo segurança no grupo e nos colegas. No final, todos os anéis voltaram magicamente para mim e me senti renovada."

É muito bom poder se jogar ao universo e confirmar que as coisas que são nossas acabam voltando para nós mesmos conforme o tempo estabelece e a realidade permite.

"Sobre a ocupação:
Percebo que ao unir o grupo, toda força para a criação já se mostra presente.
É um misto de sentimentos comumente chamados de excitação e medo que se exala dos corpos afim de contaminar o espaço, impulsionando a vontade de criar e participar.
Através da consciência de que estamos sendo vistos inicia-se um cuidado com a visão onde o grupo vai afinando a sua atenção e participação"

NOTAS :
DENTRO - FORA
SIMPLESMENTE OCUPAR O ESPAÇO
PERFORMANCE ATÔMICA
ARTE DE FRONTEIRA
"Andy Warhol matou o rock n roll?"

Depois foi o momento das teorias onde sentamos em roda para ouvir as referências do Professor. Trocamos muitas das nossas ideias e conseguimos dialogar sobre forma, sentimento, proporção, afinidade e sensibilidade propostas.
Aprendemos que Performance é diferente de Formato. Aprendemos sobre o Fluxus e reencontrei uma antiga amiga de infancia, autora do Tangerine Book, de olhos bem puxados que me disse para passar o dia rindo, um ano tossindo, gritar contra o vento, contra a parede, contra o som e contar as estrelas. Sim, senhores e senhoras, Yoko Ono e seu marido me levaram até o Kung-Fu e várias outras bruxarias (incluindo o rock'n'roll).

Aprendemos que Performances sempre vão aparecer como um processo individual do artista.

Falamos sobre Estilema. Falamos sobre o fato da Lady Gaga imitar a Grace Jones (né Rita Silva).  E depois foi a hora das perguntas, muitas engraçadas, e eu gostaria de repetir as minhas aqui para caso alguém ainda queira responder.
Adorei o ato de fazer perguntas, não só de formular mas também de se atrever a perguntar, principalmente dentro de um grupo. No final fomos surpreendidos com uma grande vivência que começou silenciosa e rítmica pelos corredores da Casa de Cultura desenvolvendo a confiança no grupo e auto-confiança nos próprios corpos e terminou do lado de fora com todos grudados aprendendo a dividir um mesmo espaço, onde podemos dançar conforme uma música, invadir um espaço público e até cair no chão no final.

Gostaria de agradecer aos colegas pelo carinho e a paciência disposta na vivência e aos organizadores e João pela vontade e realização desse projeto tão necessário para Arte e para os que se atrevem à realiza-la. 
Foi uma grande honra participar desse momento tão especial com vocês.
Gratidão até o final do universo.
Espero rencontra-los ainda por essas jornadas 

Aqui vão as perguntas:

1) vocês acham que por que razão hoje em dia tem skinsheads gays na russia protestando por seu extremismo?
joão responde sobre a garota trans de suspensório do cupid.com e fala sobre o Estilema e a forma pela forma e que maravilha é transmutar isso
Bruno responde também dizendo que lá o movimento skinhead era forte e se iniciou essa facção para proteger os gays.

2) o que vocês acham da erva dos pequenos? 
hehehehehehehehe

3)por que o anarquista não quis ser chamado de artista?

4) por que voces acham que o ser humano tem medo de se representar sozinho?

5) por que as pessoas acham mais higiênico depilar suas partes íntimas?

6) por que tivemos medo de "ser louco"

*anexo sobre a erva dos pequenos

CONTOS INACABADOS - J.R.R TOLIEN PÁGINA 387-388

" Gandalf riu e respondeu à Sauruman: - Não se espantaria se você mesmo usasse esta erva. Descobriria que a fumaça sobrada limpa sua mente das sombras interiores. Seja como for, ela confere paciência para escutar os desacertos sem se enraivecer. Mas não é um dos meus brinquedos de fogo.
É uma Arte do Povo Pequeno lá no Oeste: gente alegre e valorosa, apesar de ter pouca importância, quem sabe, nas suas altas políticas".





quinta-feira, 8 de agosto de 2013


Como parte do projeto POLAROIDES made in DANÇA, contemplado pelo Fumproarte, a Cia. Espaço em BRANCO convida o encenador, performer e professor independente João de Ricardo, para ministrar a nona edição da oficina Processos Híbridos de Criação. Desde 2008 a oficina vem servindo de espaço para o desenvolvimento de uma perspectiva de ensino em performance arte de viés estrutural, político e sensível. Seguindo a trilha apontada por Lygia Clark em seus experimentos com o corpo, buscamos dimensionar a técnica crua através da urgências COTIDIANAS. O indivíduo-coletivo em suas fricções e fluxos.

 O Brasil se convulsiona em impasses diários nos quais os interesses conservadores chocam-se com o cotidiano da informação veloz, o povo vai as ruas num movimento de incorporação de suas possibilidades potências e identidade. Este cenário detona ações e articulações que atravessam planos: do real ao virtual e vice-versa fazendo do corpo uma máquina de guerra. Continuamos com as perguntas: o que pode um corpo? O que pode o espetáculo dissolvido nessa trama complexa que vai do eu ao tu, formando nós - hibridistas insaciáveis? 
Processos Híbridos de Criação é uma oficina de arte-vida focada na experiência da performance como espaço para trans-formações constantes. Nesta edição, trabalharemos a face político-pública da ação artística - o artista ativista, a performance e suas possibilidades de composição.

Espetáculo dissolvido – vida condensada.

O que: Oficina Processos Híbridos de Criação Vol. IX
Onde? CCMQ - (Casa de Cultura Mário Quintana) Porto Alegre - RS Brasil
Quando? 13,14,15 e 16 de AGOSTO, das 18:30 as 22:00, na casa de cultura Mario Quintana.
inscrições: joaodericardo@gmail.com com carta de intenção e currículo resumido.

domingo, 28 de abril de 2013











Queridos Hibridizandos deste OITAVO Volume de Processos Híbridos de Criação:

Em primeríssimo lugar quero agradecer a VAI Cia. de Teatro, mais especificamente ao João Pedro e ao Vini pelo convite para participar deste belo projeto - Sincronário, que neste fim de semana mobilizou muitos afetos e propondo um dispositivo inteli-comovente de relação de comunidade em performance com o

Levanto. CAMINHO. Me param. Fico.


CAMINHANDO é uma proposição da nossa querida LYGIA CLARK que consiste em criar uma fita de moebius de papel e cortá-la até que essa de des-faça em uma grande linha de papel.
A fita de papel é um oito 8 não tem dentro nem fora. ou melhor tem um dentrofora.


Imagem inline 1

8 é a JUSTIÇA no Tarô. que é ATHENA

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em tempos injustos pedimos licença para a deusa que veio ao mundo num grito de guerra pronta e armada fendendo a cabeça de seu pai para que nosso trabalho, este trabalho, esse encontro seja atravessado  TRANS passado pelo mundo que a gente imagina, deseja e se obstina em construir.

Fiquei muito feliz com as cartas de intenção e o interesse na oficina.

Hoje dia 29 segunda-feira nos encontraremos no STUDIO STRAVAGANZA às 19h e a partir do dia 30 n casa de cultura mário quintana.
este é o mapa que leva ao studio


Levem caderno para escrever roupa de trabalho. Será suficiente para esse nosso primeiro encontro. Material multimídia será utilizado sempre ou seja se vc carrega videos fotos e mais material multimídia esteja com isso sempre.
Câmera e celulares que façam imagens tmbm são aparatos bélicos nas mãos dos hibridistas.
Urgências sempre prontas para serem disparadas.

Meu telefone está aqui para qualquer dúvida - necessidade. Nos encontramos em breve.
Bjx


--
JdR 
Processos Híbridos de Criação

Espaço em BRANCO:

51 91911930

terça-feira, 23 de abril de 2013

PROCESSOS HÍBRIDOS DE CRIAÇÃO Vol. VIII (8)


Como parte do projeto Sincronário, contemplado pelo Fumproarte, a vai!ciadeteatro convida o encenador, performer e professor independente João de Ricardo, da Cia. Espaço em BRANCO, para ministrar a oitava edição da oficina Processos Híbridos de Criação.

A cidade de Porto Alegre se prepara para discutir Bertolt Brecht em um Simpósio Internacional, enquanto o Brasil se convulsiona em impasses diários nos quais os interesses conservadores chocam-se com o cotidiano da informação veloz. Isso detona ações e articulações que atravessam planos: é o virtual-real fazendo do corpo um campo de guerra. Continuamos com as perguntas: o que pode um corpo? O que pode o espetáculo dissolvido nessa trama complexa que vai do eu ao tu, formando nós - hibridistas insaciáveis?

Processos Híbridos de Criação é uma oficina de arte-vida focada na experiência da performance como espaço para trans-formações constantes. Nesta edição, entra em foco a potência político-pública da ação artística - o artista ativista, o ator social, cotidiano e ciber-poético.



O que: Oficina Processos Híbridos de Criação Vol. VIII - 20h aula
Onde? CCMQ - (Casa de Cultura Mário Quintana) Porto Alegre - RS Brasil
Quando? de 29 de abril a 04 de maio, das 19h ãs 22h.
inscrições: joaodericardo@gmail.com - envie a carta de intenção mais criativa que você puder!!!!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Texto da amiga e colaboradora carina Sehn


LINK DO BLOG da CARINA, NO NAMES

performance - uma imagem-caósmica

antes de ler o texto, assista a este vídeo:




aqui, cerca de 17 artistas se encontram num parque num domingo à tarde, tapam a cara com a camiseta que estão vestindo e vão esfregar seus corpos uns nos outros junto a um tronco grande de árvore. a árvore e as pessoas que passam são as testemunhas da ação que leva o tempo de todos se juntarem em torno da árvore, esfregarem seus corpos, excitarem-se, e um a um tirarem a sua camiseta da cara e se afastarem do grupo. estes artistas fazem parte de uma oficina que integrou o 5º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre chamada  Oficina Cênica sobre experiências não vividas ministrada por Juan Navarro e Oscar Cornago. a idéia da oficina, segundo o realease do site do evento (http://ftrpa.com.br/workshops-2013) é "fazer uma intervenção urbana em espaço público onde se invente/crie um espaço onde é possível o improvável, o que ainda não chegou a ser."

senhoras e senhores,
o prefixo “per” para os gregos quer dizer uma forma de passagem., um meio pelo qual algo se dá, se apresenta. (per)formance, portanto, poderia ser traduzida como o que passa pela forma, o que possui uma forma termporária, de passagem. poderíamos dizer então que a imagem criada pela performance não é mais a imagem do objeto, da representação da coisa. a imagem é uma aparição, como já dizia Bergson, um sistema de ações e reações ao nível da matéria, do corpo. tratando-se assim,  de uma imagem-movimento-tempo, uma imagem-processo. em vias de. em devir. uma imagem-caos.
com esta imagem-caos,  não se pretende mais a dimensão do mundo de forma contínua, do ponto de vista da história clássica e da sua necessidade de correlacionar os fatos, buscar a origem, a estrutura.  aqui, do agora, diante desta  “agoridade” do presente, o corpo é caósmico. ele trata da imagem do caos - se é que existe esta imagem - de uma imagem sem vírgula, onde o que separa também compõe. onde o que é matéria é também espírito, onde o que é secreto se relaciona com o que se pode tocar, e onde o sujeito não é mais um mas sim muitos e diferentes entre si. uma imagem-ação que não pode ser representada, nem significada, é assignificante -  inominável.
daqui de onde o mundo é dinâmico numa velocidade infinita, compondo-se em imagens hipercomplexas se localiza o que podemos chamar de performance. daqui de onde a matéria está em processo de se formar e logo em seguida de se deformar novamente se faz performance. imagem-corpo que está a todo momento se reatualizando, tomando uma outra forma na busca pelo imprevisível, pelo efêmero. e pelo choque, pelo impacto desta resignificação. o caos precipita neste processo de transmutação do corpo,  onde este se torna espaço, fluxo, num movimento descontínuo e repleto de intensidades.
o que chamamos de performance art pretende levar ao extremo as nossas implicações políticas, sociais, morais e sensíveis. ela desmancha as significações coladas às percepções triviais e as opiniões que impregnam os sentimentos comuns do senso-comum. opera a partir do non-sense, é atemporal e antipsicológica, portanto exige do público bem mais que uma projeção! faz com que ele se force a pensar pois ela não traz uma imagem pasteurizada e com enunciado fácil. a performance é excêntrica, produz fissuras no ego, nos modos de subjetivação subalternos aos meios de comunicação e educação usuais. promove outros metabolismos em relação ao tempo, ao presente ao passado e ao futuro. quer o que é novo, o que é ainda uma experiência não vivida como no caso destes artistas. a experiência da performance entra na esfera coletiva e quem a vê não pára mais de sentí-la, de se movimentar a partir dela, de se reinventar. 
a autoconsciência que estes artistas tinham do seu corpo no momento em que realizavam a ação no parque, seguramente se alastrou até os corpos dos que os viram ali naquela tarde, mesmo nos que na superfície seguissem impávidos tomando o seu chimarrão. e esta energia de contaminação que a performance pode causar, neste caso pela expropriação de valores antigos moralistas e hipócritas que causa, segue certamente se alastrando aos corpos dos que agora assistem uma parte da ação pela internet (vídeo acima). a performance não tem intenção nenhuma de acabar. ela mora no caos, na imagem-caósmica, no que não tem representação e não pode ser nomeado, pois não se relaciona apenas com a percepção de quem a vê, mas sim com todo o corpo, com o que está além da imaginação, portanto, da significação.
porto alegre se performa toda depois destes Santos Pecadores de Navarro Rei[1].



[1] Nome da intervenção realizada por 17 artistas no parque Farroupilha, na tarde de domingo, 16 de Abril de 2013. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ANATOMIA DA BONECA + Processos Híbridos de Criação


ANATOMIA DA BONECA + PROCESSOS HÍBRIDOS DE CRIAÇÃO EM CAXIAS DO SUL
23 de fevereiro - oficina, 24 de fevereiro 20h Espetáculo
BORA lÁ!
:)